"MISSÃO 13"
FEVEREIRO – 2012 – ANO III – Nº 19
O céu está aqui!
O céu hoje ficou vazio! Todo mundo veio para cá para a “Missão 13”!!!
Se DEUS, Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, veio para essa “Promoção mensal da Misericórdia Divina”, com certeza Nossa Senhora não ficou lá no Paraíso, que sem DEUS não tem graça! E se Nossa Senhora e o seu esposo São José acompanharam o Filho, Jesus, você pensa que os Santos e as Santas teriam ficado lá... pastorando o quê? E os Anjos teriam ficado lá sozinhos, sem ter o que fazer?
O CÉU HOJE ESTÁ AQUI...!!!
O céu, hoje provisoriamente transferido para terra, lhe dá as boas-vindas!
E eu começo fazendo uma pergunta a você que veio se confessar: De quem depende o bom êxito de uma Confissão?
Eu vejo que são 3 os “PROTAGONISTAS” da Confissão:
1. DEUS,
2. o Padre (a Igreja)
3. e o Penitente.
1. DEUS. Com certeza DEUS faz a sua parte, acolhendo com misericórdia o pecador e perdoando seus pecados. Aliás é bom que se tenha consciência disso: DEUS perdoa, mesmo que a gente nem se lembre de pedir perdão; e mesmo quando a gente chega a pedir o perdão, DEUS já se antecipou, perdoando ANTES que a gente tenha até pensado em pedir perdão, antes que a gente tenha rezado o “Ato de Contrição”! E sobretudo DEUS perdoa mesmo que a gente não mere-ça!
DEUS não perdoa porque merecemos, mas porque precisamos!
DEUS não perdoa para que o amemos, mas perdoa porque nos ama.
(JESUS perdoou aos seus carrascos que o crucificaram: eles não pediram e nem mereciam o perdão! Se não tivesse agido assim, como é que ele poderia nos pedir para amar os nossos inimigos?).
2. O Padre (a Igreja) O papel do padre é apenas o de homologar o perdão divino. É ele o canal pelo qual passa a Graça divina. Ele frágil também, pecador, necessitado do perdão, é chamado, por vocação divina, a ser ministro da Misericórdia de DEUS!
3. O Penitente. O principal protagonista do Sacramento do perdão é o penitente mesmo! É ele (ela) que deve caprichar em todos estes elementos: EXAME DE CONSCIÊNCIA, ARREPENDIMENTO, PROPÓSITO, COMPROMISSO, REPARAÇÃO e PENITÊNCIA!
Medite sobre tudo isso e, num momento de profundo SILÊNCIO, prepare seu espírito a se abrir à Graça de DEUS, deixando fora da porta as outras preocupações, esvaziando sua alma, colocando seu corpo e seu espírito numa atitude de concentração, mas também de serena tranqüilidade. Mergulhe suavemente no interior de si mesmo/a, escutando o silêncio do porão (eu gosto desta palavra) da sua alma.
Todos nós somos pecadores: é a nossa condição de criaturas humanas. Mas a Graça divina quer nos salvar. Colaboremos com ela.
Dependendo de suas disposições hoje você vai sair daqui sem pecado, totalmente mudado/a, santo/a! O seu coração vai virar o Céu!!!
Um certo dia, no começo da Confissão das crianças da Primeira Comunhão, pedi que as crianças, que achavam que tinham pecado, levantasse o braço. Evidentemente todo o mundo levantou o braço. No fim da Confissão, depois de mais de 2 horas, repeti o mesmo pedido. E aí, por minha surpresa, todo o mundo levantou novamente o braço!
As crianças, agindo impensadamente, não chegaram à consciência de que elas não tinham mais pecado. Não perceberam que DEUS tinha lhes devolvido a Graça da santidade e da inocência!
Você também, depois da confissão fica “Zero Quilômetro”, como quando saiu das Águas do Batismo.
Depois da Confissão leve para casa este teste fácil e prático que inventei para medir o grau de educação e de progresso de um país, de uma comunidade, de uma família, de um indivíduo... É fruto da observação da nossa sociedade. Eu o chamei de EDUCACIONÔMETRO. Eu só comecei
, você poderá aprimora-lo. É simples. É só observar as atitudes da pessoa e aplicar o gabarito seguinte:
Com certeza é mal-educado quem:
1. Joga papel de confeito ou similares no piso da casa, no chão, na calçada. Pior: joga lixo na rua e ainda reclama pela sujeira!
2. Corta a fila.
3. Cruzando com seu veículo uma Procissão não pára. E, se parar (milagre!), não desliga o motor.
4. Se passa uma Procissão e estiver sentado em frente à sua casa, não se levanta em sinal de respeito.
5. Prioriza o carro (sobretudo se é maior) diante do pedestre.
6. Quando está sentado, nunca cede o lugar aos mais velhos e finge dormir quando um idoso entra no ônibus.
7. Se for pai ou mãe não manda o filhinho se levantar do assento pa-ra dar o lugar aos mais velhos ou a uma gestante.
8. Se está na Igreja, não vai para a Procissão e, por cima, ainda rou-ba o lugar de quem saiu para o acompanhamento.
9. Quando vai à igreja, fica na porta, dificultando ou impedindo, mes-mo sem querer, a entrada de outros fiéis.
10. Quando vai a um velório ou a um enterro, fica conversando, bebendo, fica fora da igreja, fuma, acha graça, fala alto e conversa assuntos estranhos à circunstância.
11. Usa som de carro muitos decibéis acima do necessário, obri-gando toda a vizinhança a “apreciar” o estilo de música preferi-do por ele.
12. Dirigindo de noite usa só luz alta... e que os outros se danem!
13. Sempre consegue que dêem um jeitinho para quebrar o seu galho. Valoriza o espertalhão trambiqueiro. Admira o pobre que fica rico da noite para o dia. Puxa gato para não pagar água e luz. Sonega tudo o que for de impostos e taxas.
14. Não sabe o que é pontualidade e não está nem aí em deixar os outros esperando.
15. Numa porta estreita, num corredor apertado, numa rua cheia, passa sempre por primeiro e nunca cede a vez a ninguém.
16. Por fim – este último item serve para a avaliação da comunida-de em geral – observe o cemitério: Está limpo e zelado? Está sujo e abandonado? Ele é a radiografia da própria comunidade.
RECADO FINAL através de uma estória.
O SUJEITO VAI AO PSIQUIATRA:
– Doutor – diz ele – estou com um problema. Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco!
– Deixe-me tratar de você durante seis meses – diz o psiquiatra. garanto-lhe que vai ficar bom! Venha três vezes por semana, e eu curo este pro-blema.
– E quanto o senhor cobra? – pergunta o paciente.
– R$ 120,00 por sessão – responde o psiquiatra.
– Bem, eu vou pensar – conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles se encontram na rua.
– Por que você não me procurou mais? – pergunta o psiquiatra.
– A 120 paus a consulta? Um sujeito num bar me curou por 10 Reais.
– Ah é? E como foi? – pergunta o psiquiatra.
O sujeito responde:
– Por R$ 10,00 ele cortou os pés da minha cama...
Moral da estória: A CONFISSÃO (se bem feita, naturalmente) cura um bocado de problemas, e é totalmente de graça! Você não paga nem a con-sulta nem o remédio!
Valorize e aproveite o Sacramento da Confissão individual. Não fique só na confissão comunitária!
Boa “MISSÃO 13”!
padre Walter Collini
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