Reflexão missão 13

O CONVITE DE JESUS*

JESUS nos faz este convite: “Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas. Porque a minha carga é suave e o meu fardo é leve”.

Hoje viemos para a “Missão 13” trazer e depositar o fardo dos nossos pecados no seu Coração para buscar a leveza do seu perdão!

Nada é tão forte no mundo como a delicadeza, a mansidão a humildade. Perdão, Senhor, por nossas agressões, arrogância, auto-suficiência, orgulho!

Eu só tenho problemas e preocupações quando tento equacioná-los e resolvê-los na minha ótica e com os meus meios humanos. Olhados pela perspectiva divina, e com os meios que DEUS tem de nos auxiliar, eles não são mais problemas, são tão somente situações solucionáveis, não são mais preocupações, são apenas medos infundados.

Por isso eu entrego os meus problemas a DEUS. Não por irresponsabilidade, mas por parceria inteligente. A parceria com Ele funciona assim: eu coloco o problema; Ele acha a solução.

No SILÊNCIO do nosso coração, lendo este folheto, vamos criar as DISPOSIÇÕES interiores necessárias para uma profunda e digna CELEBRAÇÃO DO PERDÃO E DA RECONCILIAÇÃO.

UMA HISTÓRIA....

Um monge peregrino caminhava por uma estrada quando, do meio da relva alta, surgiu um homem jovem de grande estatura e com olhos muito tristes. Assustado com aquele aparecimento inesperado, o monge parou e perguntou se poderia fazer algo por ele. O homem abaixou os olhos e murmurou envergonhado: "Sou um ladrão, um criminoso. Perdi o afeto de meus pais e dos meus amigos. Tenho medo do futuro e não sinto sossego por nenhum instante. Vejo que o senhor é um monge, livre-me então desse sofrimento, dessa angústia!".
O monge, que ouvira tudo em silêncio, fitou os olhos daquele homem e depois de um tempo disse: "Estou com muita sede. Tem água por aqui?"
Com expressão de surpresa e talvez de decepção pela repentina pergunta desviando o assunto, o jovem respondeu: "Sim, há um poço logo ali, porém nele não há roldana, nem balde. Mas, se o senhor quiser, tenho aqui uma corda que posso amarrar na sua cintura e descê-lo para dentro do poço. O senhor poderá tomar água à vontade. Quando estiver satisfeito, avise-me que eu o puxarei"
O monge sorrindo aceitou a ideia e logo em seguida encontrava-se dentro do poço. Pouco depois, veio a voz do monge: "Pode puxar!" O homem deu um puxão na corda fazendo uso de toda sua grande força, mas nada do monge subir. Era estranho, pois parecia que a corda estava mais pesada agora do que no início. Depois de inúteis tentativas para fazer com que o monge subisse, o homem esticou o pescoço pela borda, observou a semi-escuridão do interior do poço para ver o que se passava lá no fundo. Qual não foi sua surpresa ao ver o monge firmemente agarrado a uma grande pedra que havia na lateral.
Por um momento ficou mudo de espanto, para logo em seguida gritar zangado: "Hei, que é isso? O que é que o senhor está fazendo aí? Pare já com essa brincadeira boba! Está escurecendo, logo será noite. Vamos, largue essa rocha para que eu possa içá-lo."
De lá de dentro o monge pediu calma ao rapaz, explicando: "Você é grande e forte, mas mesmo com toda essa força não consegue me puxar se eu ficar assim agarrado a esta pedra. É exatamente isso que está acontecendo com você. Você se considera um criminoso, um ladrão, uma pessoa que não merece o amor e o afeto de ninguém. Encontra-se firmemente agarrado a essas idéias. Desse jeito, mesmo que eu ou qualquer outra pessoa faça grande esforço para reerguê-lo, não vai adiantar nada." 

Para você também, minha irmã, meu irmão vale o sentido da estória.


Tudo depende de você. Somente você pode resolver se vai continuar agarrado ou se vai se soltar. Se quer realmente mudar, é necessário que se desprenda dessas idéias negativas que o vêm mantendo no fundo do poço. Desprenda-se e liberte-se. Confie na força e na graça de DEUS!


* padre Walter Collini por ocasião da "Missão 13" de julho.