ARTIGOS

domingo, 3 de janeiro de 2016

CARTA DE DESPEDIDA DA PARÓQUIA DE SANTA LUZIA


A 3 de janeiro de 2010, recebia, das mãos de Dom MARIANO, a responsabilidade do pastoreio desta Paróquia de SANTA LUZIA como novo Pároco por um período de seis anos. Na verdade Dom Mariano não estava entregando a Paróquia ao padre Walter; estava entregando o padre Walter à Paróquia de Santa Luzia.
E a partir daquele dia, a minha vida, meu tempo, meu esforço, meu trabalho, minha dedicação pertenceu à Paróquia e aos Paroquianos de SANTA LUZIA. 
Depois de 2191 dias, e já próximo a completar os meus 70 anos de idade, Dom MARIANO atendeu ao meu pedido, há muito tempo e muitas vezes reiterado, de me exonerar do cargo de Pároco, para que eu pudesse ficar livre desta responsabilidade que eu reputo acima de minhas capacidades.
A partir do dia 3 de janeiro de 2016, terminado meu mandato, continuarei minha missão de padre, assumindo, sem falsa humildade, o papel de “padre tapa-buracos”, ficando à disposição da Diocese e dos colegas presbíteros que precisarem de mim. 
Continuarei paroquiano de SANTA LUZIA, morando na Rua Jerônimo Rosado, Nº 239.
Nesta nova residência, um presente da Providência divina, abrirei as portas da “CLÍNICA DO ESPÍRITO” para me dedicar, com maior disponibilidade de tempo, ao Sacramento do Perdão e ao acompanhamento espiritual de quem precisar.
Agradeço a confiança que Dom Mariano colocou em mim e agradeço o apoio dos colegas no ministério sacerdotal.
Agradeço a@s Funcionári@s e a@s voluntári@s da Paróquia, a@s Agentes de Pastoral, aos Movimentos, às Comunidades Novas e, finalmente, ao povo por ter colaborado comigo neste tempo e por ter-me tod@s suportado com paciência, afeto e compreensão!
Peço perdão a quantos magoei ou ofendi com minha impulsividade, com minhas palavras duras, com minha falta de atenção, com minha exigência, com minha impaciência. Nunca porém – lhes garanto – foi propositalmente. A todos peço ainda perdão se como “padre” (que significa “pai”) não fui, como deveria ter sido, uma imagem pelo menos aproximada do DEUS “PAI”, do seu amor, da sua bondade, da sua ternura e da sua misericórdia. 
Por outro lado, como padre-pai, faço também questão de dizer que não tenho magoa de ninguém.
Dou as boas-vindas ao meu sucessor, Padre FLÁVIO AUGUSTO FORTE MELO, e faço votos que possa realizar um bom trabalho pastoral e missionário, apoiado por todos nós paroquianos, e desde já também me ponho inteiramente à disposição para ajudar no que ele achar conveniente.
Um abraço em CRISTO ressuscitado a tod@s!
padre Walter Collini.

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