Hoje lembramos um acontecimento muito marcante na Paróquia de Santa Luzia nos últimos 30 anos, que foi a morte do Monsenhor Américo, falecido na madrugada do dia 05 de outubro de 2009, vitima de câncer.
Pessoalmente eu penso que não estamos falando de um padre comum, que compre com suas obrigações. Eu não tenho medo de afirmar que aquele sacerdote de cabelos brancos, voz macia, jeito acolhedor era representação atual de um bom pastor.
Tudo que ele pensava e fazia continha um zelo, não apenas para fazer bonito, mas para que as pessoas melhor compreendessem o sentido do que fazíamos o melhor que as pessoas pudessem experimentar ainda mais do amor de Deus. Havia a preocupação de fazer bem feito para que a evangelização acontecesse de forma eficiente e eficaz.
Eu acredito que em diversos momentos de sua doença a dor o incomodou, pois era humano, mas sou testemunha que até os últimos instantes ele pensou em seus paroquianos, na sua paróquia e na sua Igreja.
Lembro que na quinta-feira antes de sua morte, fui visitá-lo no hospital, e ele, entre respirando com ajuda de uma máquina, voz fraca, quase inaudível, me perguntou pela Festa de Santa Luzia e mandou que eu procurasse Carminha e Conceição Pinto e providenciar o Cartaz para a Festa, depois levasse até o hospital para que ele ver, e ainda, assim que o padre João Medeiros enviasse a musica mensagem da Festa agente providenciasse a gravação do CD para divulgação.
Outro grande exemplo de dedicação à sua vocação e missão aconteceu no dia 02 de outubro. Estávamos reunidos no CC1 - Catequético Monsenhor Huberto Bruning, era mais ou menos 20 horas, quando o telefone do Duarte tocou e era da parte do Monsenhor, pois ele tinha ficado sabendo que no sábado (dia 3) a Catedral ficaria fechada por causa do feriado dos mártires de Cunhaú e Uruaçu então ele mandou avisar que aquele era um feriado religioso e não justificava a Igreja fechar suas portas.
Três dias depois o Monsenhor fez sua páscoa definitiva, deixando para nós um grande exemplo de pessoa humana e sacerdote.
Quando falamos em Festa de Santa Luzia, o Monsenhor estará sempre presente, animando a todos e agora, em sua nova morada, fico imaginando todas as noites, durante a Festa, ele ao lado da jovem Luzia, narrando todos os detalhes de sua Festa de Santa Luzia em Mossoró.
Pelo que conheci de sua capacidade de reunir as pessoas, até imagino, que agora, no céu ele já tenha reunidos os devotos de Santa Luzia, que também já fizeram sua Páscoa, e juntos acompanharem a nossa festa.
Fernando Leite
Obs.: Ainda hoje vou postar algumas imagem do Mosenhor.
Fernando, muito obrigado pelo amor que você sempre teve por Mons.Américo.Seu artigo foi muito bem colocado e muito justo. Pois quem pode e teve a graça de conviver de perto com nosso Pastor, sabe o quanto tem o seu valor e nunca esqueceremos nem um dedalhe da vida convivida. Seus testemunhos que marcaram sinais do projeto salvífico de nosso Senhor Jesus Cristo.É difícil segurar as lágrimas, mas não são lágrimas de angustias e sim de saudades...Temos um grande ANJO BOM no Ceu.
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